A exposição solar aumenta risco de desenvolvimento de lesões malignas. É muito importante detectar se uma pinta tem critérios de risco de malignidade, como formas assimétricas, bordas irregulares, mais de uma cor ou em evolução não estável. Um sinal em crescimento ou que esteja mudando de cor, formato deve ser avaliado com atenção por um dermatologista, pois essas características sugerem que pode se tratar de um nevo displásico ou possivelmente de um melanoma - um tipo de
câncer de pele
agressivo.
O tipo melanoma pode começar com uma pinta e é o tipo de câncer mais agressivo e letal de todos, mas, quando detectado precocemente, pode ser curado. Por isso a importância de avaliar as pintas. Além da preocupação com a saúde, pode-se remover pintas para melhorar a estética.
O procedimento de retirada de pintas em geral é um procedimento simples e rápido, com anestesia local. É necessário que a pinta seja examinada para a confirmação do diagnóstico. Normalmente, não compromete as atividades normais do paciente e, no caso de haver pontos, estes são retirados em 1 a 2 semanas.
Quando se tem pintas sem a indicação de remoção, mas suspeitas, ou muitas pintas, pode-se também fazer o acompanhamento através da dermatoscopia digital ou mapeamento das pintas, procedimento em que elas são mapeadas e fotografadas para comparação futura.
O mapeamento corporal é um exame não invasivo, em que o médico fotografa todas as pintas do paciente, analisa uma a uma e fornece posteriormente um laudo que pode indicar a retirada de uma ou mais pintas de risco e orienta quando deverá ser feita a próxima avaliação. O exame é realizado com um aparelho que aumenta em 40x a imagem das lesões.